sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Uma resposta ao Governador do RJ

“Quem nunca teve uma namoradinha que fez aborto?”

Segue abaixo um trecho da resposta do Prof. Felipe Aquino à mais que lamentável afirmação do Governador do Estado do Rio de Janeiro.

“O governador do Rio de Janeiro fez esta pergunta lamentável e chocante em um evento em SP, e afirmou que a legislação – que considera o aborto crime -  é “falsa” e “hipócrita”. (Folha de SP – 15/12/10).

É preciso responder esta sua infeliz pergunta. Gostaria de responder ao Governador, em meu nome – e creio, em nome de muitos – que jamais tive “uma namoradinha que fez aborto”. Jamais eu teria a coragem de usar uma moça;  e, pior ainda, depois fazê-la abortar. A formação que recebi de meus pais, de meus professores, e pela voz de Deus que fala na minha consciência, jamais eu teria a coragem de tal ato hediondo e pecaminoso.
O namoro não é um tempo de brincadeira, de vivência sexual vazia e irresponsável, onde se pode gerar uma criança e depois matá-la ainda no ventre da mãe. Por isso são lamentáveis as palavras do sr. governador. E não se pode justificar este crime hediondo com  a desculpa de um jovem ainda imaturo que tem o “direito” de brincar no namoro e  com a vida dos outros.
A pergunta do sr. governador nos leva a entender que ele deseja que o aborto seja descriminalizado para que os jovens imaturos possam continuar matando o fruto de um namoro sem compromisso, irresponsável? Será que há meninas que possam ser usadas como “namoradinhas” de uso e abuso? Quem aceitaria isso para sua filha ou irmã? Ora, é preciso ter mais respeito a tantas meninas e moças que se tornam vítimas nas mãos de rapazes desumanos. Quantas tiveram mesmo que abortar? E quantas estão sozinhas criando seus filhinhos porque tiveram a coragem e a dignidade de respeitar a vida do seu filho?
Quando o Papa João Paulo II esteve no Brasil a última vez, em 1997, fez uma pregação para os jovens no Maracanã, quando disse, entre muitas coisas que: “Por causa do chamado “amor livre” há no Brasil milhares de filhos órfãos de pais vivos”. E muitos nem mesmo tem o “direito de nascer”. Que uma criança seja órfã porque o pai morreu, paciência, mas deixá-la órfã com o pai vivo, sem o seu carinho e proteção, é uma covardia.
O Sr. governador do Rio de Janeiro afirma que manter a lei da criminalização do aborto é hipocrisia. Eu gostaria de perguntar-lhe o que é, então, matar uma criança inocente e indefesa no ventre da mãe?
O Instituto de Pesquisa “Vox Populi” acabou de publicar uma pesquisa,  encomendada pelo Portal iG,  divulgada  em 5/12/2010, onde mostra que  82% dos brasileiros são contra a legalização do aborto, 87% contra a liberação das drogas e 60% contra as uniões civis de homossexuais. Para 72% das pessoas, “o futuro governo da presidente Dilma Rousseff não deveria sequer propor alguma lei que descriminalize o aborto” – a posição é compartilhada por católicos (73%), evangélicos (75%) e membros de outras religiões (69%). [Fonte: Notícias CN]”

Test-drive se faz com carros, não com pessoas.

Nós já sabíamos…

Postado por Padre Demétrio
do blog Ignem in terram (www.padredemetrio.com.br)
29 de dezembro de 2010

Vejam a matéria da BBC, publicada ontem no portal de notícias G1:
Um estudo publicado pela revista científica “Journal of Family Psychology”, da Associação Americana de Psicologia, sugere que casais que esperam para ter relações sexuais depois do casamento acabam tendo relacionamentos mais estáveis e felizes, além de uma vida sexual mais satisfatória.
Entre os ouvidos para a pesquisa, pessoas que praticaram abstinência até a noite do casamento deram notas 22% mais altas para a estabilidade de seu relacionamento do que os demais.
As notas para a satisfação com o relacionamento também foram 20% mais altas entre os casais que esperaram, assim com as questões sobre qualidade da vida sexual (15% mais altas) e comunicação entre os cônjuges (12% maiores).
Para os casais que ficaram no meio do caminho – tiveram relações sexuais após mais tempo de relacionamento, mas antes do casamento – os benefícios foram cerca de metade daqueles observados nos casais que escolheram a castidade até a noite de núpcias.
Mais de duas mil pessoas participaram da pesquisa, preenchendo um questionário de avaliação de casamento online chamado RELATE, que incluía a pergunta ‘Quando você se tornou sexualmente ativo neste relacionamento?’.
[...] “Independentemente da religiosidade, esperar (para ter relações sexuais) ajuda na formação de melhores processos de comunicação e isso ajuda a melhorar a estabilidade e a satisfação no relacionamento no longo prazo”, diz ele.
“Há muito mais num relacionamento que sexo, mas descobrimos que aqueles que esperaram mais são mais satisfeitos com o aspecto sexual de seu relacionamento.”

O sociólogo Mark Regnerus, da Universidade do Texas, autor do livro Premarital Sex in America, acredita que sexo cedo demais pode realmente atrapalhar o relacionamento.
“Casais que chegam à lua de mel cedo demais – isso é, priorizam o sexo logo no início do relacionamento – frequentemente acabam em relacionamentos mal desenvolvidos em aspectos que tornam as relações estáveis e os cônjuges honestos e confiáveis.”

É mais do mesmo. A ciência dará voltas e voltas para depois afirmar aquilo que há mais de dois mil anos estamos dizendo.
Os chamados “matrimônios de prova”, segundo o qual um casal passa a viver juntos para “experimentarem” a convivência e só depois decidir ou não sobre o autêntico casamento, não respeitam o princípio personalista fundamental de que um ser humano, dada sua altíssima dignidade, jamais pode ser tratado como um instrumento descartável.
Test-drive se faz com carros, não com pessoas.

Sobre as Solenidades litúrgicas preceituais

Cada Missa, um preceito

Postado por Padre Demétrio
do blog Ignem in terram (www.padredemetrio.com.br)
30 de dezembro de 2010

Caríssimos amigos, nos próximos dias teremos duas Solenidades litúrgicas preceituais para os católicos, a Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, e a da Epifania do Senhor. Escrevo estas breves linhas para lembrar, como já afirmou certa vez a Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos respondendo a uma consulta a respeito, que não se pode cumprir dois preceitos em uma única Santa Missa.
Assim, o fiel deve cumprir o preceito participando da Santa Missa da Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, tanto às Vésperas da Solenidade, na sexta à noite, quanto no dia seguinte durante o dia, pois, já pela tarde se celebra aqui no Brasil a Santa Missa da Epifania do Senhor, esta última não realizando o preceito daquela.
Em meio a tantas festas de fim de ano, que não esqueçamos de dar prioridade Àquele que é o Princípio e Fim de toda a história, e à Sua Mãe Santíssima, por Quem a Salvação entrou no mundo. Cuidemos também de não encarar este doce preceito como uma mera obrigação. Ir à Santa Missa não é somente um dever, mas um direito de quem ama e quer estar com o Amor que se faz alimento de nossa alma!

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Epifania e Anúncio das Solenidades Móveis de 2011

 
Diz o Cerimonial dos Bispos sobre a Missa da Epifania: “[...] se tal for o costume local, após o canto do Evangelho, um dos diáconos, ou algum cônego ou beneficiado ou outra pessoa revestida de pluvial, subirá ao ambão e daí anunciará ao povo as festas móveis do ano corrente.” (CB, 240)
Na mesma linha, o Diretório Litúrgico da CNBB, também na anotação sobre a Epifania: “Depois da proclamação do Evangelho ou em seguida à Oração depois da Comunhão, faz-se o anúncio das solenidas móveis do ano.”
É por esse motivo que, já sugerindo aos párocos que façam esse solene anúncio, publicamos o texto válido para a Solenidade da Epifania de 2011:
ANÚNCIO DAS SOLENIDADES MÓVEIS DE 2011
(a ser proclamado na Solenidade da Epifania)
Irmãos caríssimos,
a glória do Senhor manifestou-se,
e sempre há de manifestar-se no meio de nós
até a sua vinda no fim dos tempos.
Nos ritmos e nas vicissitudes do tempo
recordamos e vivemos os mistérios da salvação.
O centro de todo o ano litúrgico
é o Tríduo do Senhor crucificado, sepultado e ressuscitado,
que culminará no Domingo de Páscoa
,
este ano a 24 de abril.
Em cada Domingo, Páscoa semanal,
a Santa Igreja torna presente este grande acontecimento,
no qual Jesus Cristo venceu o pecado e a morte.
Da celebração da Páscoa do Senhor
derivam todas as celebrações do Ano Litúrgico:
as Cinzas, início da Quaresma, a 9 de março;
a Ascenção do Senhor, a 5 de junho;
Pentecostes, a 12 de junho;
o primeiro Domingo do Advento, a 27 de novembro.
Também nas festas da Santa Mãe de Deus,
dos Apóstolos, dos Santos e na Comemoração dos Fiéis Defuntos,
a Igreja peregrina sobre a terra
proclama a Páscoa do Senhor.
A Cristo, que era, que é e que há de vir,
Senhor do tempo e da história,
louvor e glória pelos séculos dos séculos.
Amém.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Os piores Papais Noéis de todos os tempos

Do site : http://www.cristaoconfuso.com

É chegada a temporada de pessoas ganharem uma graninha vestindo-se com roupas de Papai Noel. Abaixo, segue algumas dessas pessoas que não deveriam aceitar o emprego:

Essa eu vi no O Buteco da Net

ATENÇÃO: VÍRUS DO ADVENTO

ATENÇÃO ... ... ATENÇÃO: VÍRUS DO ADVENTO

Esteja alerta para os sintomas interiores de esperança, alegria, paz e amor. O coração de muitos já foram expostos a este vírus, e é possível que as pessoas em toda parte poderiam ser infectadas com ele em proporções epidêmicas. Isso poderia representar uma séria ameaça ao que foi, até agora, uma condição relativamente estável do conflito no mundo.
Alguns sinais e sintomas do vírus do Advento:
  • A tendência para pensar e agir espontaneamente ao invés do medo com base nas experiências passadas.
  • Uma habilidade inconfundível de desfrutar cada momento.
  • Uma perda de interesse em julgar outras pessoas.
  • A perda de interesse em interpretar as ações dos outros.
  • A perda de interesse nos conflitos.
  • A perda da capacidade de se preocupar. (Este é um sintoma muito grave).
  • Episódios frequentes e irresistíveis de apreciação e paz de espírito.
  • Sentimentos de satisfação por se preocupar com os outros e com a natureza. 
  • Uma vontade enorme de estudar a Bíblia e participar da Igreja. 
  • Ataques frequentes de alegria.
  • Uma tendência crescente para deixar as coisas acontecerem ao invés de fazê-las acontecer.
  • Um aumento da susceptibilidade ao amor prorrogado pelos outros, assim como a incontrolável vontade de prorrogá-lo.
Envie este aviso a todos os seus amigos. Este vírus pode e tem afetado muitos sistemas. Alguns sistemas têm sido completamente afetados por causa disso.

São Gabriel Arcanjo

S.Gabriel fora enviadoa Daniel para instruí-lo àcerca da data em que o Messias devia nascer e a Zacarias, à hora de oferecero incenso no templo, para lhe anunciar o nascimento de São João Batista, precursor de Cristo.Foi ele o escolhido para ser o mensageiro de Deus para anuniar a Virgem Maria,escolhida desde a eternidade, para ser a Mãe do Salvador.

Se o arcanjo Gabriel teve outras missões ainda relativas à vida de Nosso Senhor, nós não sabemos. Não é improvável, que tenha sido ele, quem aos pastores de Belém trouxe a Boa Nova do nascimento de Jesus; improvável não é que do Anjo São Gabriel os reis Magos receberam o aviso de não voltar a Jerusalém; que tenha sido o mesmo Anjo, que a São José deu a ordem de fuga para o Egito, e mais tarde, de retornar para Nazaré (Mat. 2-13-20). Não está fora de propósito supor que tenha sido Gabriel o consolador de Jesus no horto das Oliveiras (Lc. 22, 43) e quem às santas mulheres anunciou a ressurreição gloriosa do Mestre (Mt. 28, 2, 5). Seja como for: Da Sagrada escritura sabemos, que São Gabriel é o anjo que mais íntimo contato apareceu com o mistério da Anunciação, e portanto de preferência merece o belo título de anjo da Encarnação de Cristo.



Temos no Arcanjo São Gabriel um modelo de veneração e amor a Maria Santíssima; pois foi ele que pronunciou a primeira “Ave Maria”, e com quanto respeito, com quanta devoção e amor não o fez! Em cada “Ave Maria”, que rezamos, poderá o arcanjo São Gabriel servir-nos de modelo. Pronunciando sua palavras, imitemo-lo também na sua devoção, no seu amor à Mãe de Deus.

***

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Retiro de Carnaval da Paróquia

























Retiro de Carnaval - 04 a 09 de março - em Picos Itaborai
Desejando fazer a experiência, junte-se a nós e seja bem vindo!
Preço: 60 reais (em até duas vezes)

Quem são os Anjos?

Prof. Felipe Aquino, 13 julho de 2007

"Poderosos executores da sua [Deus] palavra, obedientes ao som da sua palavra" (Salmo 103,20). 

O Catecismo da Igreja Católica (CIC) diz que: "Ainda aqui na terra, a vida cristã participa na fé da sociedade bem-aventurada dos anjos e dos homens, unidos em Deus" (§ 336).
Mas quem são os anjos? A palavra anjo – do latim “angelus” – quer dizer “mensageiro”.
Os anjos são servidores e mensageiros de Deus, como diz o salmista: "poderosos executores da sua [Deus] palavra, obedientes ao som da sua palavra" (Salmo 103,20).
Jesus disse que os anjos dos pequeninos contemplam "constantemente a face de meu Pai que está nos céus" (Mateus 18,10). E a Igreja viu aí uma alusão ao anjo da guarda, guardião do corpo e da alma dos homens, cuja festa é celebrada liturgicamente no dia 2 de outubro, desde o século XVI, a qual foi universalizada pelo Papa Paulo V, depois que Leão X, em 1508, aprovou o ofício composto por João Colombi.
Os anjos são criaturas puramente espirituais, dotadas de inteligência e de vontade; são criaturas pessoais e imortais. “Eles jamais poderão morrer, porque são iguais aos anjos e são filhos de Deus, porque são ressuscitados” (Lucas 20,36). Eles superam em perfeição a todas as criaturas visíveis, como dá testemunho o fulgor de sua glória: “Seu corpo era como o crisólito; seu rosto brilhava como o relâmpago, seus olhos, como tochas ardentes, seus braços e pés tinham o aspecto do bronze polido e sua voz ressoava como o rumor de uma multidão” (Daniel 10,6).
O Papa Pio XII, na Encíclica “Humani Generis”, de 12.08.1950, deixa claro que os anjos são seres pessoais. A mesma afirmação fez o Papa Paulo VI na sua “Profissão de Fé”, no “Credo do Povo de Deus”, em 30.06.1968.
A Igreja conhece o nome de três Arcanjos, e a Liturgia celebra no dia 29 de setembro a festa deles: São Miguel, São Gabriel e São Rafael, e lembra ao mesmo tempo todos os coros angélicos.
No Apocalipse, São Miguel e seus anjos são mostrados como defensores do povo de Deus.
"Houve uma batalha no céu. Miguel e seus anjos tiveram de combater o Dragão. O Dragão e seus anjos travaram combate, mas não prevaleceram" (Apocalipse 12, 7).


Os anjos estão presentes na história da humanidade desde a criação do mundo (cf. Jó 38,7). São eles que fecham o paraíso terrestre (Gn 3, 24); protegem Lot (Gen 19); salvam Agar e seu filho (Gen 21,17). Seguram a mão de Abraão para não imolar Isaac (Gen 22,11); a Lei é comunicada a Moisés e ao povo por ministério deles (At 7,53). São eles que conduzem o povo de Deus (Ex 23, 20-23). Eles anunciam nascimentos célebres (Jz 13); indicam vocações importantes (Jz 6, 11-24; Is 6,6). São eles que assistem aos profetas (1 Rs 19,5). Foi um anjo que anunciou a Gedeão que devia salvar o seu povo; e um anjo anunciou o nascimento de Sansão (Jz 13). O anjo Gabriel instruiu a Daniel (8,16), ainda que nesse trecho bíblico não seja chamado de anjo, mas "o homem Gabriel" (9,21). Este mesmo espírito celestial anunciou o nascimento de São João Batista e a encarnação de Jesus. Assim como anunciaram a mensagem aos pastores (Lc 2,9), e a missão mais gloriosa de todas: a de fortalecer o Rei dos Anjos em sua Agonia no Horto das Oliveiras (cf. Lucas 22, 43).


Nos Evangelhos, eles também são citados diversas vezes, como na infância de Jesus, nas tentações do deserto, na consolação do Getsêmani. Também são testemunhas da Ressurreição do Senhor, assistem a Igreja que nasce e os Apóstolos. Enfim, eles prepararão o Juízo Final e separarão os bons dos maus.
Toda a vida de Jesus foi cercada da adoração e do serviço dos anjos. Desde a Encarnação até a Ascensão do Senhor, eles O acompanharam. A Sagrada Escritura diz que quando Deus "introduziu o Primogênito no mundo, proclama: "Adorem-no todos os Anjos de Deus" (Hebreus 1, 6). Alguns teólogos acham que isso motivou a queda dos anjos maus, por não aceitarem adorar a Deus Encarnado na forma humana.
No Apocalipse, os anjos aparecem como ministros da liturgia celeste, oferecendo a Deus a oração dos justos, e talvez seja esta a sua mais bela missão.
"Na minha visão ouvi também ao redor do trono, dos animais e dos anciãos, a voz de muitos anjos, e número de miríades de miríades e de milhares de milhares bradando em alta voz: ‘Digno é o Cordeiro imolado de receber o poder, a riqueza, a sabedoria, a força, a glória, a honra e o louvor’" (Apocalipse 5, 11).
"Eu vi os sete Anjos que assistem diante de Deus. Foram lhes dadas sete trombetas. Adiantou-se outro anjo, e pôs-se junto ao altar, com um turíbulo de ouro na mão. Foram-lhe dados muitos perfumes, para que os oferecesse com as orações de todos os santos no altar de ouro, que está diante do trono. A fumaça dos perfumes subiu da mão do anjo com as orações dos santos, diante de Deus" (Apocalipse 8,2-5).
Em toda a Bíblia, encontramos muitas vezes que cada alma tem seu anjo guardião. Abraão, ao enviar seu servo para buscar uma esposa para Isaac, lhe diz: “Ele enviará seu anjo diante de ti” (Gênese 24, 7).
As palavras do Salmo 90, que o demônio citou para Jesus na tentação do deserto (cf. Mateus 4, 6) são bem conhecidas, e Judite relata seu êxito heróico dizendo: "Viva o Senhor, cujo anjo foi o meu guardião" (Judite 13, 20).
Essas passagens e muitas outras semelhantes (cf. Gen, 16, 6-32; Os, 12, 4; 1Re 19, 5; At 12, 7; Sl 33, 8), são reforçadas com as palavras do Senhor: “Guardai de menosprezar a um desses pequeninos, porque lhes digo que seus anjos, no céu, vêem continuamente o rosto de meu Pai que está nos céus" (Mateus 18,10).
A Bíblia não só apresenta os anjos como nossos guardiões, mas também como nossos intercessores. O anjo Rafael diz: "Ofereci orações ao Senhor por ti" (Tobias 12, 12).
"A fumaça dos perfumes subiu da mão do anjo com as orações dos santos diante de Deus." (Apocalipse 8,4).

A graça de ser só

Padre Fábio de Melo, 12 de dezembro de 2008
 
“Há pessoas que acham um absurdo o fato de padre não poder casar”

Ando pensando no valor de ser só. Talvez seja por causa da grande polêmica que envolveu a vida celibatária nos últimos dias. Interessante como as pessoas ficam querendo arrumar esposas para os padres. Lutam, mesmo que não as tenhamos convocado para tal, para que recebamos o direito de nos casar e constituir família.
Já presenciei discursos inflamados de pessoas que acham um absurdo o fato de padre não poder casar.
Eu também fico indignado, mas de outro modo. Fico indignado quando a sociedade interpreta a vida celibatária como mera restrição da vida sexual. Fico indignado quando vejo as pessoas se perderem em argumentos rasos, limitando uma questão tão complexa ao contexto do "pode ou não pode".
A sexualidade é apenas um detalhe da questão. Castidade é muito mais.Castidade é um elemento que favorece a solidão frutuosa, pois nos coloca diante da possibilidade de fazer da vida uma experiência de doação plena. Digo por mim. Eu não poderia ser um homem casado e levar a vida que levo. Não poderia privar os meus filhos de minha presença para fazer as escolhas que faço. O fato de não me casar, não me priva do amor. Eu o descubro de outros modos. Tenho diante de mim a possibilidade de ser daqueles que precisam de minha presença. Na palavra que digo, na música que canto e no gesto que realizo, o todo de minha condição humana está colocado. É o que tento viver. É o que acredito ser o certo.
Nunca encarei o celibato como restrição. Esta opção de vida não me foi imposta. Ninguém me obrigou a ser padre, e, quando escolhi sê-lo, ninguém me enganou. Eu assumi livremente todas as possibilidades do meu ministério, mas também todos os limites. Não há escolhas humanas que só nos trarão possibilidades. Tudo é tecido a partir dos avessos e dos direitos. É questão de maturidade.
Eu não sou um homem solitário, apenas escolhi ser só. Não vivo lamentando o fato de não me casar. Ao contrário, sou muito feliz sendo quem eu sou e fazendo o que faço. Tenho meus limites, minhas lutas cotidianas para manter a minha fidelidade, mas não faço desta luta uma experiência de lamento. Já caí inúmeras vezes ao longo de minha vida. Não tenho medo das minhas quedas. Elas me humanizaram e me ajudaram a compreender o significado da misericórdia. Eu não sou teórico. Vivo na carne a necessidade de estar em Deus para que minhas esperanças continuem vivas. Eu não sou por acaso. Sou fruto de um processo histórico que me faz perceber as pessoas que posso trazer para dentro do meu coração. Deus me mostra. Ele me indica, por meio de minha sensibilidade, quais são as pessoas que poderão oferecer algum risco para minha castidade. Eu não me refiro somente ao perigo da sexualidade. Eu me refiro também às pessoas que querem me transformar em "propriedade privada". Querem depositar sobre mim o seu universo de carências e necessidades, iludidas de que eu sou o redentor de suas vidas.
Contra a castidade de um padre se peca de diversas formas. É preciso pensar sobre isso. Não se trata de casar ou não. Casamento não resolve os problemas do mundo.
Nem sempre o casamento acaba com a solidão. Vejo casais em locais públicos em profundo estado de solidão. Não trocam palavras nem olhares. Não descobriram a beleza dos detalhes que a castidade sugere. Fizeram sexo de mais, mas amaram de menos. Faltou castidade, encontro frutuoso, amor que não carece de sexo o tempo todo, porque sobrevive de outras formas de carinho.
É por isso que eu continuo aqui, lutando pelo direito de ser só, sem que isso pareça neurose ou imposição que alguém me fez. Da mesma forma que eu continuo lutando para que os casais descubram que o casamento também não é uma imposição. Só se casa aquele que quer. Por isso perguntamos sempre – É de livre e espontânea vontade que o fazeis? – É simples. Castos ou casados, ninguém está livre das obrigações do amor.A fidelidade é o rosto mais sincero de nossas predileções.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Uma explicação para a Coroa do Advento

Postado por frei Cleiton Robson,OFMConv. (Do Salvem a Liturgia)

A primeira referência ao "Tempo do Advento" é encontrada na Espanha, quando no ano 380, o Sínodo de Saragoça prescreveu uma preparação de três semanas para a Epifania, data em que, antigamente, também se celebrava o Natal. Na França, Perpétuo, bispo de Tours, instituiu seis semanas de preparação para o Natal e, em Roma, o Sacramentário Gelasiano cita o Advento no fim do século V.

Há relatos de que o Advento começou a ser vivido entre os séculos IV e VII em vários lugares do mundo, como preparação para a festa do Natal. No final do século IV na Gália (atual França) e na Espanha, tinha caráter ascético com jejum, abstinência e duração de 6 semanas como na Quaresma (quaresma de São Martinho). Este caráter ascético para a preparação do Natal se devia à preparação dos catecúmenos para o batismo na festa da Epifania.


Somente no final do século VII, em Roma, é acrescentado o aspecto escatológico do Advento, recordando a segunda vinda do Senhor e passou a ser celebrado durante 5 domingos. Só mais tarde é que o Advento passou a ser celebrado nos seus dois aspectos: a vinda definitiva do Senhor e a preparação para o Natal, mantendo a tradição das 4 semanas. A Igreja entendeu que não podia celebrar a liturgia, sem levar em consideração a sua essencial dimensão escatológica.

Surgido na Igreja Católica, este tempo passou também para as igrejas reformadas, em particular à Anglicana, à Luterana, e à Metodista, dentre várias outras. A igreja Ortodoxa tem um período de quarenta dias de jejum em preparação ao Natal.


Outra origem: entre os pagãos da Europa do norte, que colocavam uma roda de carroça, enfeitada com luzes, para agradar um deus pagão, deus do sol, que se escondia durante o inverno por longas horas de escuridão. Os cristãos, preparando-se para sua festa de luz e de vida, a natividade do Salvador, aproveitaram esse costume pagão, e passaram a acrescentar uma vela à Coroa em cada Domingo do tempo do Advento. Essas luzes relembram a escuridão do mundo pecador antes do Salvador, a promessa da Salvação, a preparação para o Messias pelos profetas e, finalmente, a Virgem que deu à luz a um filho chamado Emanuel: Deus-conosco.

Originariamente, a velas eram três de cor roxa e uma de cor rosa, as cores dos domingos do Advento. O roxo, para indicar a penitência, a conversão a Deus e o rosa como sinal de alegria pelo próximo nascimento de Jesus, usada no 3º domingo do Advento, chamado de Domingo “Gaudete” (Alegrai-vos). 


A Coroa, um círculo sem início e sem fim, simboliza a vida e a esperança. As velas representam os séculos de escuridão, cada uma aumentando a luz até o Natal. Por isso, começa da Roxa (1º Domingo), Verde (2º Domingo), Rósea (3º Domingo) e Branca (4º Domingo). Gradativamente vão sendo clareados os tons, como que expressando a alegria cada vez mais próxima do nascimento do Salvador, a Luz eterna.

No geral, ela tem essas cores, mas pode ser também com as quatro velas brancas ou roxas. Ao redor do círculo, há os ramos de cipreste e uma tira vermelha: símbolo da vida nascente (sangue) do Senhor Jesus, na manjedoura. As quatro velas indicam as quatro semanas do Tempo do Advento, as quatro fases da História da Salvação preparando a vinda do Salvador, os quatro pontos cardeais, a Cruz de Cristo, o Sol da salvação, que ilumina o mundo envolto em trevas.

Existem diferentes tradições sobre os significados das velas. Uma bastante difundida:

A primeira vela é do profeta;
A segunda vela é de Belém;
A terceira vela é dos pastores;
A quarta vela é dos anjos.

Outra tradição vê nas quatro velas as grandes fases da História da Salvação até a chegada de Cristo. Assim:

A primeira é a vela do perdão concedido a Adão e Eva, que de mortais se tornarão seres viventes em Deus;
A segunda é a vela da fé dos patriarcas que crêem na promessa da Terra Prometida;
A terceira é a vela da alegria de Davi pela sua descendência;
A quarta é a vela do ensinamento dos profetas que anunciam a justiça e a paz.

Nesta perspectiva podemos ver nas quatro velas as vindas ou visitas de Deus na história, preparando sua visita ou vinda definitiva no seu Filho Encarnado, nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo:

O tempo da criação: de Adão e Eva até Noé;
O tempo dos patriarcas;
O tempo dos reis;
O tempo dos profetas.

A coroa tem a forma de círculo, símbolo da eternidade, da unidade, do tempo que não tem início nem fim, de Cristo, Senhor do tempo e da história. O círculo indica o sol no seu ciclo anual, sua plenitude sem jamais se esgotar, gerando a vida. Para os cristãos este sol é símbolo de Cristo.


Desde a Antigüidade, a coroa é símbolo de vitória e do prêmio pela vitória. Lembremos a coroa de louros, a coroa de ramos de oliveira, com a qual são coroados os atletas vitoriosos nos jogos olímpicos.

Os ramos verdes que enfeitam o círculo constumam ser de abeto ou de pinus, de ciprese. É símbolo nórdico. Não perdem as folhas no inverno. É, pois, sinal de persistência, de esperança, de imortalidade, de vitória sobre a morte. Para nós no Brasil este elemento é um tanto artificial e, por isso, problemático, menos significativo, visto que celebramos o Natal no início do verão e com isso não vivenciamos esta mudança da renovação da natureza. Por isso, há uma tendência de se substituir o verde por outros elementos ornamentais do círculo: frutos da terra, sementes, flores, raízes, nozes, espigas de trigo. 


Fontes:
BECKHÄUSER, Frei Alberto, Coroa de Advento – história, simbolismo e celebrações, Vozes, 2006.
"O povo de Deus". Brasília-DF: 28/11/2010. Nº 01.
Wikipedia.

Ritos Iniciais na Santa Missa IV

Por D. José Palmeiro Mendes, OSB 


Abade Emérito do Abadia Nossa Senhora de Montserrat
(Mosteiro de São Bento), no Rio de Janeiro, RJ 


A parte 1 deste estudo encontra-se neste link 


A parte 2 deste estudo encontra-se neste link

A parte 3 deste estudo encontra-se neste link

Glória

“O Glória é uma hino antiqüíssimo e venerável, pelo qual a Igreja, congregada no Espírito Santo,m glorifica e suplica a Deus Pai e ao Cordeiro. O texto deste hino não pode ser substituído por outro. Entoado pelo sacerdote ou, se for o caso, pelo cantor ou o grupo de cantores, é cantado por toda a assembléia, ou pelo povo que o alterna com o grupo de cantores ou pelo próprio grupo de cantores. Se não for cantado, deve ser recitado por todos juntos ou por dois coros dialogando entre si.     

É cantado ou recitado aos domingos, exceto no tempo do Advento e da Quaresma, nas solenidades e festas e ainda em celebrações especiais mais solenes.”

Aprofundemos um pouco estas considerações fundamentais da Instrução geral sobre o Missal Romano (53).   

O Glória é uma das mais antigas composições da Igreja.A redação mais antiga conhecida se encontra nas Constituições Apostólicas (cerca de 380), em que falta ainda a parte cristológica. O Código Alexandrino, do séc. V, corresponde quase literalmente ao texto atual. É um dos chamados “salmos não bíblicos”, compostos a maneira dos hinos do Novo Testamento. Era cantado, na Liturgia bizantina, no ofício das matinas. Era assim também em Jerusalém no séc. V. Tinha uma função semelhante a que possui hoje o Te Deum (entre estes dois hinos há um paralelismo também de estrutura). No séc. VI já é mencionado em Roma, introduzido na missa do dia de Natal . Há várias versões do Gloria, uma delas até de tendência ariana. Somente o bispo entoava este hino no Natal, e conservou tal privilégio por muito tempo, ainda no séc. VIII .É atribuída ao Papa Símaco (498-514) a extensão do Glória aos domingos e às festas dos mártires, mas o canto cabia sempre ao bispo. No séc. VIII já aparece na Gália, proferido por qualquer celebrante. Mas um documento do séc. XI ainda diz que também um simples sacerdote podia entoar tal hino, mas acompanhando o bispo (de início só na Páscoa). No final do séc. XIII temos disposições limitando o canto do Glória e o proibindo em certos tempos do ano e em algumas celebrações. O Missal Romano atual o reduziu ainda mais: é dito aos domingos (mas não os do Advento e da Quaresma), solenidades e festas e, facultativamente, em quaisquer missas de caráter mais festivo.

Este canto permanece uma marca de solenidade, sendo um louvor ao Pai, indo até dar-lhe graças por sua glória e que anuncia a paz aos homens que são objeto da boa-vontade divina. É também uma contemplação do Filho, sentado à direita ao Altíssimo. O Espírito Santo é igualmente nomeado no final, mas ele se revela na inspiração muito próxima das Escrituras do conjunto do hino (cf. Robert Cabié, “A Eucaristia” in “A Igreja em Oração – Introdução à Liturgia” (nova edição) sob a direção de A.G. Martimort, p.70-71).       

“Enquanto o Kyrie é mais uma invocação de veneração do que um canto, o Gloria in excelsis foi desde o início um hino, um canto. Mesmo que por suas origens o Kyrie e o Gloria sejam claramente distintos, não se pode ver um contraste entre eles: o Gloria é um reforço do Kyrie como adoração e oração. Nem o Kyrie, nem o Gloria foram – como se pensa – compostos em vista da missa. O Gloria era na origem um dos cantos da Igreja antiga, composto tendo como modelo os cantos bíblicos, como o Magnificat e os salmos do Antigo Testamento” (Johannes Hermans, “La Celebrazione dell´Eucaristia – per una comprensione teologico-pastorale della Messa secondo il Messale Romano”, Torino 1985, p. 186).

Julga-se que desde o início fosse um canto de todo o povo: na liturgia romana era entoado pelo bispo, que se voltava em direção ao povo e depois era cantado por todo o povo.          

Percorramos agora, com a ajuda de Hermans, o texto deste hino. Ele inicia com um versículo do Evangelho (Lc 2, 14). O termo ‘gloria’ significa originalmente, no uso bíblico, o esplendor revelado de Deus; o Glória não é por isso um dar honra a Deus, mas mais uma profissão daquele esplendor que lhe cabe. É o reconhecimento de um fato histórico, a revelação de Deus na história, e do plano salvífico divino que continua e que deve continuar a realizar-se; trata-se de uma constatação e de um anúncio. A paz de que se fala, é a paz e a salvação do reino escatológico e messiânico, a paz que dá Cristo e que por isso transcende muito a toda paz de origem terrena, mas que se realiza já aqui sobre a terra por graça de Deus. A expressão latina ‘bonae voluntatis’, traduzida por “(homens) por ele amados”, tem um significado diverso daquele que a antiga tradução (‘de boa vontade’) fazia pensar. Não se trata tanto da benevolência dos homens para com Deus, mas da boa vontade de Deus, de sua benevolência. Os homens da ‘boa vontade’ são por isso os homens que Deus escolheu e nos quais se compraz, os homens que Deus ama.  

Após este versículo introdutório começa a primeira estrofe, o louvor de Deus. A glorificação de Deus consta de uma sucessão de breves conceitos que exprimem uma única idéia de homenagem a Deus. Com um reagrupamento de expressões que indicam a ação humana de louvor e de agradecimento e os nomes de Deus (cf. também o Te Deum), é cantada a glória de Deus: Laudamus Te, benedícimus Te, adoramus Te, glorificamus Te, gratias agimus Tibi propter magnam gloriam tuam: verbos diversos que exprimem todos a atitude de louvor de ação de graças; seguem os nomes com que são indicados Deus: Domine Deus, Rex caelestis, Deus Pater omnipotens. De tudo resulta uma festiva confissão do nome de Deus.       

Com as palavras ‘Domine Fili unigenite’ começa a parte cristológica. Também aqui se trata de uma homenagem. A proclamação de ação de graças e da glória de Deus leva naturalmente o crente à confissão do nome do Filho de Deus, no qual a benevolência do Pai e a glória de Deus se tornaram visíveis sobre a terra. Em primeiro lugar Cristo é indicado com vários apelativos; depois, como uma litania, seguem as implorações que pedem sua obra para a salvação do mundo, para obter misericórdia e favor. Cristo é chamado, com as palavras de João Batista, o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. Daquele que é o ‘Senhor’, se implora, como no Kyrie, misericórdia (“tende piedade de nós”). O tríplice implorar termina com uma invocação àquele que agora está à direita do Pai. É depois expressa uma tríplice motivação da invocação, dirigida aquele que só ele merece o nome de ‘Senhor’. Em contraposição aos reconhecimentos de divindades que os pagãos davam, os cristãos chamam apenas Jesus Cristo de ‘o Senhor’; os crentes sabem também que toda santidade cristã é só uma irradiação e uma participação na santidade do único santo, o Senhor.
A parte cristológica do Glória conclui com uma profissão de fé trinitária: o louvor de Deus torna-se um louvor a Jesus Cristo como revelação da glória de Deus e profissão de fé no Deus Trino. O hino assume assim um caráter claramente doxológico.

Encerremos observando que não se pode substituir o Glória por um outro canto ou com um texto análogo (paráfrases), como infelizmente as vezes se faz. Apenas para as celebrações eucarísticas com as crianças se podem usar textos – para o Glória, o Credo, o Santo e o Cordeiro de Deus – que sejam um pouco diferentes dos textos litúrgicos, desde que aprovados (Diretório de Missas com Crianças, 31).