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“Tive de deixar o seminário, mas o desejo de ser padre nunca me abandonou… O primeiro ato do meu ministério sacerdotal foi dar a eucaristia aos meus pais, agradecendo-os por me terem dado a vida… Aceitei esta entrevista talvez porque o meu dever – o dever de todo o sacerdote – consiste em dar coragem, em amparar a esperança… Quando soube que estava doente, tive um momento de desânimo, mas recompus-me pensando nos outros e em Cristo… E a minha primeira reação foi a esperança: esperança e confiança… Não nos podemos deixar abater… A esperança consiste em abandonar-me a Deus, mas não de uma forma egoísta pedindo-Lhe a cura, mas para ser de todos. O padre é um homem totalmente dado aos outros porque totalmente dado a Deus…”
Na manhã de 28 de Abril cai a notícia: o jovem Cesare partiu para o Pai. Foi sacerdote por uns escassos 24 dias. Mais de 5 mil pessoas assistirão ao seu funeral depois de 25 mil terem prestado homenagem aos seus restos mortais durante dois dias.
O Card. Pellegrino, arcebispo de Turim questionou-se bastante acerca da oportunidade da ordenação do seu jovem seminarista cujos estudos de teologia foram interrompidos por um câncer dos ossos. A mobilização dos companheiros, professores, formadores e amigos de Cesare, juntamente com o testemunho de vida deste último, convenceram o prelado a tomar tal decisão. Ao Cesare, antes da ordenação, D. Pellegrino confiou a seguinte missão: “Vais conhecer o valor do silêncio e da solidão. Desde o teu leito de dor, anunciarás Cristo, no sofrimento exercerás o teu sacerdócio… Estamos seguros que o teu sofrimento dará muito fruto e servirá a muitos, exactamente como o grão de trigo semeado que morre.”
Aos céticos, o arcebispo de Turim respondeu: “Ele pode viver o ministério segundo um modo mais profundo, o da imolação com e em Cristo Sacerdote e Hóstia, pela Igreja.”
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