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O Evangelho deste terceiro Domingo do tempo comum, vem trazendo o relato do chamamento dos primeiros Apóstolos de Cristo. Ao mesmo tempo, no Sábado anterior, dia 22, vivemos a solenidade de São Vicente Pallotti, fundador da Sociedade de Vida Apostólica a que fazem parte os padres que servem esta unidade pastoral. A vida de cada santo não é outra coisa senão uma vocação bem sucedida, uma vez que todos temos a vocação à santidade. Desta forma, suas vidas nos estimulam a sermos aquilo a que somos chamados a ser: santos. Por isso, achamos por bem aproveitar a oportunidade e apresentar, ainda que sucintamente como é obvio, alguns de seus traços biográficos.
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Estudou filosofia na Faculdade “Sapienza”. A teologia fê-la junto a grandes professores de sua época. Depois de quatro anos, consegue o diploma e foi designado “professor adjunto” pelo Mons. Cristaldi da Universidade “Sapienza”. Foi ordenado sacerdote no dia 16 de Maio de 1818. Cerca dez anos depois, retira-se da área do ensino para se dedicar plenamente ao ministério pastoral. Intensifica a sua pregação em Roma e arredores. Grandes multidões o escutam com atenção, atraídas sobretudo pela sua vida exemplar. Concebe, mais tarde, o projecto da Pia Sociedade do Apostolado Católico, instituída no ano de 1835. Seu plano original não foi a congregação dos padres, mas uma associação de fiéis de todas as classes e condições, onde cada um, de acordo com os próprios talentos e os dons dados por Deus, e as condições particulares, se dedicasse com todo empenho possível ao Apostolado de Jesus Cristo. Dizia São Vicente Pallotti que o dom mais divino de todos os dons divinos derramados sobre os homens é o de colaborar com Deus e consequentemente com os demais, para a salvação das almas. Dizia ele: “Deus considera a perfeição e o acabamento das obras de acordo com as disposições do coração e a capacidade de suas criaturas. Sim, todos – grandes e pequenos, ricos e pobres, sacerdotes e leigos, que vivem em comunidade ou individualmente – podem, a partir de sua posição, isto é, a partir do estado ao qual Deus os chamou, exercer de algum modo, mas sempre com mérito, o apostolado de Jesus Cristo.” (OOCC IV, 182)
Foi grande incentivador da Imprensa religiosa, que era o que se pode dizer, o “mass mídia” de sua época. Foi director espiritual e confessor de vários seminários, sacerdotes, casas religiosas de irmãs e até conselheiro dos Papas Gregório XVI e Pio IX.
Além disso, Pallotti se distingue também pelas suas obras de caridade: socorre os enfermos, os encarcerados, órfãos e as viúvas. Funda institutos para acolher meninas abandonadas, dedica-se à educação dos jovens. Fundou escolas nocturnas para os pobres artesãos. Ao director espiritual e àqueles que o queriam ainda em vida, por ocasião de sua última doença, o Santo responde: –“Por caridade, deixem-me ir onde Deus me chama”. Ele morreu na noite do dia 22 de Janeiro de 1850 na casa junto à Igreja San Salvatore in Onda, Via Pettinari, em Roma. A multidão comovida e aflita se reúne para dar a última saudação ao tão amado sacerdote.
Em 1887 Leão XII o declarou venerável. Em 1932 Pio XI proclamou a heroicidade de suas virtudes. Em 22 de Janeiro de 1950, no centenário de sua morte, Pio XII o proclamou Beato dando-lhe o título de “honra e decoro do clero romano”. Durante o Concílio Vaticano II, a 20 de Janeiro de 1963, presentes centenas de bispos, João XXIII o inscreve no álbum dos santos.
Para as células de Evangelização:
João Paulo II disse certa vez aos jovens que a nossa geração precisa de “santos de calça de ganga (Jens)”. Pallotti talvez diria hoje: “…precisamos de apóstolos de calça de ganga”. Quais são as características do apóstolo de hoje? Estou disposto a sê-lo?
Pe. Marcelo SAC
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