quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Arquidiocese de Niterói e as palmas

Nota de esclarecimento a respeito do gesto de bater palmas na Santa

Considerando que o gesto de bater palmas na Missa tornou-se em vários lugares exagerado, gerando desconforto, perplexidade e ainda não poucas dificuldades para propiciar um clima de recolhimento como deve ser o da Celebração Eucarística.
Preocupados com versões alarmantes e distorcidas de que este gesto teria sido proibido, já pelo Papa ou pelo Arcebispo; oferecemos as seguintes pontualizações para a reflexão:
1) Não se trata de proibir mas de restringir o uso do gesto das palmas na Missa, uma vez que elas não são reconhecidas como um sinal litúrgicos pelo ritual e também não se compatibilizam com a natureza sacrifical da Missa, que como sabemos é renovação incruenta da paixão e morte de Nosso Senhor Jesus Cristo, memorial da nossa salvação.
2) O Papa Bento XVI, na Carta Apostólica Sacramentum Caritatis, expõe com muita clareza a dinâmica da espiritualidade eucarística em três momentos: acreditar, celebrar, vivenciar. Por isso os gestos devem expressar o que acreditamos, celebrar a nossa fé seguindo o critério Lex orandi, Lex credendi.
Determinamos as seguintes orientações:
• Que o uso de bater palmas fique reduzido aos momentos de louvor da Santa Missa: o Glória e o Santo.
• Que no tempo da Quaresma fique totalmente supresso o gesto de bater palmas.
• Que as equipes de liturgia possam refletir e ajudem o Povo de Deus a entender estas orientações, facilitando a sua observância.

Lembrando que a Santa Missa é patrimônio espiritual de todos a serviço da Glória de Deus e santificação das pessoas, suplicamos as bênçãos de Deus para todas as Comunidades Arquidiocesanas.

Niterói, 09 de setembro de 2010

+Dom Frei Alano Maria Pena, OP
Arcebispo Metropolitano de Niterói

+Dom Roberto Francisco Ferrería Paz

Bispo Auxiliar de Niterói

 

 

 

 

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário